O CARÁTER CRISTÃO Fl 4.8


INTRODUÇÃO.

Cada terça feira eu sinto a grande responsabilidade que tenho para apresentar a Igreja uma mensagem. Sei que toda mensagem para que encontre receptividade precisa vir diretamente do céu, por essa razão quando chega o final de semana, aumenta a minha preocupação em ralação ao que devo ensinar à Igreja. Raramente Deus não me dá antecipadamente uma mensagem, pois só Ele sabe as nossas necessidades. Para esta terça feira, por exemplo, desde o domingo o Espírito me tem tocado muito para que eu fale sobre um tema especial: O Caráter Cristão e, é sobre esse tão palpitante assunto que traçarei algumas considerações. Antes, porém, vejamos o que é Caráter:

Segundo o Dicionário da Barça, Caráter é: 1) “Aquilo que distingue um ser ou uma coisa de outro ser ou de outra coisa, e que lhe é próprio, peculiar, ou lhe foi atribuído”. 2) “O conjunto dos traços particulares, o modo de ser de um indivíduo ou de um grupo; índole, natureza, temperamento”. 3) “O conjunto das qualidades, boas ou más, de um indivíduo, e que lhe determinam a conduta e a concepção moral”. 4) “Honradez, retidão”.

Considerando as definições aqui apresentadas e o versículo lido, concluímos que há uma grande relação. Vejamos a lista apresentada por Paulo: “verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama”. Basta que alguém viole uma destas características, para que seja chamado de mal-caráter. Como pode uma pessoa, apresentar-se como filha de Deus, se ela é mentirosa ou de má fama? Passaremos a estudar quatro das características do versículo lido.

I – TUDO O QUE É VERDADEIRO.

A exigência do Apóstolo Paulo é esta: “Tudo o que é verdadeiro... nisto pensai”.

O que significa ser verdadeiro? Verdadeiro é: “Que contém verdade, que exprime verdade, franco, sincero, exato, real, autêntico, genuíno”. É o mesmo que ser justo. O versículo poderia até ser escrito assim: Tudo o que é verdadeiro e justo.

Existem pessoas que não são sinceras, não são exatas. Ninguém acredita no que elas falam. Pessoas que não são sinceras, isto é, não são verdadeiras, ou seja, vivem mentindo, trapaceando, enganando as demais. Tais pessoas, não terão parte nas moradas celestes, Ap 21. 8, 27; 22.15. Este tipo de pessoas, tão pouco, estão enquadradas no texto de Mt 5. 13-16.

Quando é que uma pessoa que se diz crente, pode não ser considerada verdadeira?

1 – Quando não obedece aos preceitos da Igreja.

(Preceito é: Regra de conduta; norma. Ensinamento, doutrina. Ordem, determinação). Quando dizemos, então, que a pessoa não está obedecendo aos preceitos da Igreja, estamos dizendo que ela desobedece à doutrina, aos ensinamentos, às ordens. Esse tipo de pessoa tenta justificar que está infringindo determinadas normas, porque tais normas, dizem elas, são preceitos de homens, esquecendo-se de que as ditas normas foram criadas pela Igreja, que é soberana para ditar preceitos, por ser uma instituição divina, o Corpo de Cristo. Ler Ef 4.11-16; Fl 2. 12-16.

2 – Quando deixa de entregar o dízimo do Senhor.

O dízimo não é uma exigência humana, mas uma norma divina, Lv 27.32; Dt 14.32; Ml 3.7-11. Ora, se o dízimo é um preceito divino, como uma pessoa, pode ser considerada verdadeira, se ela sonega o dízimo do Senhor? Vou repetir: Ser verdadeiro é ser franco, sincero, exato, justo, etc. E, quando a pessoa diz: “Não trago o meu dízimo para a Igreja, mas compro cestas básicas com ele e dou às pessoas carentes”. Está certo isto? Não. A Bíblia diz para trazer todos os dízimos à casa do tesouro, Ml 3.10. No momento em que eu uso o dízimo para fazer minhas compras, estou roubando a Deus, a quem pertencem os dízimos. Os ladrões não têm parte no Reino de Deus, I Co 6.10.

3 – Quando não obedece ao seu pastor.

Esta é uma recomendação da Bíblia, “Obedecei a vossos pastores”, Hb 13.17. Hoje o desrespeito está muito grande. As pessoas não estão nem aí, e porque não dizer? Nem tratam se quer o pastor com respeito, a não ser na presença. Quando na ausência tratam de o Samuel o Nelson, o Esdras, etc.

Nunca esqueçam a recomendação do Profeta Samuel ao Rei Saul, de Israel, I Sm 15. 22, 23.

II – TUDO O QUE É HONESTO.

A honestidade é uma coisa muito importante.

Honestidade é: qualidade ou caráter de honesto. Decência, decoro. Pureza virtude. Honesto é honrado, probo, isto é, de caráter íntegro. Íntegro é inteiro, completo. Reto, incorruptível.

Vamos analisar o tipo de crente desonesto que é o mesmo que impudico, isto é, sem pudor. Pensemos num crente comerciante, que adultera a balança para roubar no peso; pensemos também no balconista que vende uma mercadoria estragada, afirmando que esta está em condições de ser consumida; pensemos ainda no caixa da loja que desvia parte do dinheiro das vendas e na prestação de contas com o patrão afirma ter sido apenas o que se encontra presente. Tudo isto é desonestidade. Paulo diz: “Tudo o que é honesto nisto pensai”.

Há muitas pessoas que são honestas para lidar com aquilo que é alheio, mas também há muitas outras, impudicas, isto é, sem pudor que estão dispostas a ficarem ricas com o dinheiro alheio, às vezes até com o dinheiro da Igreja, como já aconteceu aqui em um passado não muito distante, Pv 15.3. Deus está vendo tudo. Viver agora com o dinheiro roubado aparentemente é bom, mas o que pesa é o futuro acerto de contas com o Senhor, no Juízo do Grande Trono Branco, Ap 20. 11, 12. Morra pobre, mas seja honesto. Ler Fl 3.17-19.

III – TODO O QUE É PURO

A lista da pureza é muito grande. Veja o que significa ser puro:

1. Sem mistura nem alteração. 2. Sem impurezas; não infectado. 3. Inocente, virginal. 4. Límpido, transparente. 5. Probo (que tem integridade de caráter), íntegro. 6. sem mancha ou nódoa; imaculado. 7. Casto, virtuoso. 8. Sincero, singelo. 9. Correto, irrepreensível. 10 autêntico, verdadeiro. 11. Suave, mavioso.

Sem mistura. Os irmãos já me conhecem e sabem que sempre combati a mistura. O Senhor Jesus não veio para a terra à-toa. O Apóstolo Paulo diz que ele veio para “purificar para si um povo seu especial”. Logo esse povo não pode misturar-se com qualquer coisa, com qualquer elemento. A igreja verdadeira do Senhor não pode andar misturada com qualquer movimento que se diz igreja, mas que não prima pelos princípios bíblicos da separação do mundo. Há muitos irmãos nossos que não se preocupam com isso. Hoje estão aqui, amanhã estão em qualquer movimento com o nome de igreja, basta para isso ter um cantor, ou cantora que seja apresentável. Ler Hb 10 25. Há igrejas por aí de todo tipo. Igreja de homossexuais, onde o pastor é casado com outro homem; igreja do diabo, onde se adora exclusivamente a Satã. Cuidado gente, com esse movimento com o nome de igreja. Leia o que Paulo escreve na II Carta aos Coríntios 6.11-18. “Tudo o que for puro”, diz Paulo, “nisso pensai”.

IV – TUDO O É DE BOA FAMA.

A boa fama se coaduna com a riqueza, com a pobreza, com o religioso, com o sem religião. Essa é uma das maiores virtudes que existem.

Entre as várias definições de fama está, que fama é conceito, reputação. O que é um homem de bom conceito, de boa reputação? É aquele que todos dão testemunho por ele. Quando da consagração para o ministério de presbítero, Paulo diz: “Convém também que tenham bom testemunho dos que estão de fora, I Tm 7. Não é possível um pastor, evangelista, presbítero, diácono ou um simples membro não poder passar em uma rua, porque não pagou ao açougueiro, ou à loja onde comprou fiado, ou porque é um brigão, espanca os filhos e a esposa, dando com isso um péssimo testemunho, Eclesiastes 7.1 diz que “Melhor é a boa fama do que o melhor ungüento”, e ainda Provérbios 22.1 diz que “Mais digno de ser escolhido é bom nome do que as muitas riquezas”.

“Tudo o que é de boa fama nisto pensai”.

CONCLUSÃO.

Todas as coisas que lhes tenho falado hoje são para mostrar que a lista de Paulo: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”.

Ninguém, jamais, chegará ao céu, se não se enquadrar dentro dos princípios deste versículo. A coisa é dura e parece muito difícil, mas Paulo nos dá o último conselho para hoje à noite: “E a paz de Deus que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus”.

A Bíblia e o Celular



A Bíblia e o Celular
Fonte: Recebi por e-mail


Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?
E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório… ?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela ‘pega’ em qualquer lugar.
Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim..
E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.

‘Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto’! (Is 55:6)

TELEFONES DE EMERGÊNCIA:

Quando você estiver triste, ligue João 14.

Quando pessoas falarem de você, ligue Salmo 27.

Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51.

Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6:19,34.

Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91.

Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.

Quando sua fé precisar ser ativada, ligue Hebreus 11.

Quando você estiver solitário e com medo, ligue Salmo 23.

Quando você for áspero e crítico, ligue 1 Coríntios 13.

Para saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3:12-17.

Quando você sentir-se triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39.

Quando você quiser paz e descanso, ligue Mateus 11:25-30.

Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmo 90.

Anote em sua agenda, um deles pode ser IMPORTANTE a qualquer MOMENTO em sua VIDA!!!

Repasse para seus amigos…Pode ser que um desses números de emergência salve uma vida!!!!

“LEMBRAI-VOS DA MULHER DE LÓ”.Lc 17.32


INTRODUÇÃO.
Ló era sobrinho de Abraão. Filho de seu irmão Arã, Gn 11.27. Tendo ficado órfão, passou a viver com o avô, Terá. Quando Terá mudou-se de Ur para Harã levou consigo Abraão com a esposa e o neto Ló. Terá faleceu em Harã e Abraão, que não tinha filhos, adotou Ló. A Bíblia não dá detalhes sobre a mulher com quem Ló casou-se. Se era sua parenta tendo o acompanhado desde que saíra de Ur, ou se o casamento aconteceu na cidade de Sodoma aonde habitou desde que separou-se de seu tio Abraão. A família de Ló era composta da esposa e duas filhas, e habitavam em Sodoma, cidade que estava situada na fértil planície ou “círculo” do Jordão, que Ló havia preferido habitar depois de tê-la visto da montanha com Abraão a oeste de Betel, Gn 13.10,11. Não obstante a má conduta dos habitantes de Sodoma, Ló acampou em sua cercania (v.12) e, finalmente, estabeleceu-se dentro de seus muros.

I – A VIDA DE LÓ E DA FAMÍLIA E SEU APEGO POR SODOMA.

Ló era um homem rico. Muito querido na cidade. As filhas ali cresceram. A mulher, não se sabe, provavelmente fora tomada das filhas da cidade. Isso talvez explique o seu apego total pela cidade.

Na verdade não era intensão de Ló mudar-se nunca dali. As filhas estavam noivas, Ló, homem importante, sentava-se às tardes na porta da cidade (Gn 19.1). Tocava a vida sem muita preocupação. A semelhança de Ló, muitos crentes estão vivendo assim, hoje em dia: são bem empregados, possuem muitos amigos, gozam de muita saúde, nada lhes preocupa, por isso podem dar um tempo para as coisas espirituais. Congrego-me em qualquer igreja dizem. Agem da forma como falou certa vez o bispo de Goiânia afirmando ser a religião é como um coquetel: a pessoa escolhe, disse ele, a bebida que mais lhe agrada. E, dessa forma vão tocando a vida sem levar a sério a salvação.

Meus irmãos, bom é que estejamos atentos à Palavra de Deus que diz. “Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” Gl 6.7.

1 – Um Deus que revela.

Deus revelou para Abraão que iria destruir a cidade de Sodoma e assim, como fez tal revelação a Abraão, assim também, através do Senhor Jesus, tem-nos revelado o que acontecerá em breve. O texto lido diz: “Lembrai-vos da mulher de Ló”. Quando o Senhor Jesus dar-nos esse aviso, simplesmente está advertindo-nos para que não caiamos no mesmo erro que caiu a mulher de Ló.

Tudo o que aconteceu com povo de Deus no passado, é para nos servir de exemplo I Co 10.11,12, é bom, pois, que estejamos vigilantes. Vejamos alguns exemplos:

1.1 – A mulher de Ló foi desobediente.

A ordem de Deus era não olhar para traz, Gn 19.17, ela olhou (v. 26) Um gesto de desobediência. Nós também temos sido desobedientes. Esta a razão porque hoje raramente se vêem crentes sendo batizados com o Espírito Santo; não se ouve línguas estranhas na Igreja; raramente acontece conversão de almas; testemunhos de curas divinas são raros. Sabem por que tudo isto tem deixado de acontecer? Por causa da nossa desobediência. Na Assembléia de Deus de outrora há trinta ou quarenta anos atrás aconteciam todas estas coisas que acima me referi, e sabem por quê? Porque naquela época o crente da Assembléia de Deus era diferente: seus membros não iam ao cinema. Os homens não usavam bermudas e camisetas sem mangas pelas ruas; tão pouco, usavam cavanhaques. As mulheres não se pintavam, não usavam colares, pulseiras, nem vestidos sem mangas. Havia obediência à Palavra de Deus e aos ensinos da Igreja, I Tm 2.9,10; I Pe 3.1-3. E nós ficamos aí aos gritos: opera Jesus! Opera! Como operar no meio de um povo desobediente? Hb 13.17.

Hoje, Deus não mais vai te converter numa estátua de sal, mas, Jesus vem a qualquer momento e alguém vai ficar aqui. No Juízo não vai poder dizer o meu pastor não me ensinou sobre isso.

2.2 – A mulher de Ló amou mais Sodoma do que a Palavra de Deus.

O Senhor Jesus diz: “Ninguém, que lança mão do arado e olha para traz, é apto para o reino de Deus” (Lc 9.62). Ser apto é: 1) Ter aptidão; 2) Ser capaz; 3) Ser idôneo. O apóstolo Paulo diz: “Ninguém que milita se embaraça com negócios dessa vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra”. E, ainda, “Se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente” II Tm 2.4,5. Como meus irmãos eu posso amar a Deus e ao mundo ao mesmo tempo? Ler I João 2.15, 16; Rm 12.2. (Conformar é: 1) Tornar conforme; 2) Concordar; 3) Condizer.

Se a mulher de Ló se conformava com a devassidão que acontecia em Sodoma, estava concordando com aquilo. Para ela o que lá acontecia simplesmente era normal. Hoje, estamos vivendo em um mundo que em nada difere de Sodoma, mas muitos de nossos irmãos, jovens, principalmente, da Igreja querem viver concordando com aquilo que o mundo faz. Não Igreja! Estamos aqui para transformar o mundo e não para admitirmos em nosso meio as suas práticas. Somos um povo especial, Tito 2.11-14. Se outras igrejas se conformam com isso para terem os seus templos cheios, nós continuaremos combatendo o erro porque a nossa meta não é quantidade, é qualidade. Queremos chegar aos céus.

II – OLHANDO PARA JESUS. (Hb 12.1,2).

O texto de Hebreus 12.1 diz que devemos correr, mas, não diz para ninguém sair correndo por aí como cego em tiroteio, isto é sem saber para onde vai. Temos uma rota a seguir: o caminho traçado por Cristo (João 14.6), e uma meta a alcançar que é a cidade celeste, Fl 3.20. Por isso o versículo 2 de hebreus 12 diz: “Olhando para Jesus”

Não podemos achar que estamos seguros e que nada mais nos acontecerá só porque aceitamos Jesus como nosso Salvador e Senhor. Paulo recomenda: “Aquele que cuida está em pé, olhe não caia”, I Co 10.12. O Inimigo não dorme, Mt 13.24,25. Na tentação do Senhor Jesus em Mt 4.1-10 temos algumas lições interessantes: 1) O inimigo apelou para a necessidade física de Jesus, a fome. “Manda que estas pedras se transformem em pães” (v. 3). É claro que não deu certo Jesus era superior a fome. O crente também tem que ser superior à fome. Não pode sair por aí comendo qualquer coisa duvidosa, às vezes até comidas oferecidas aos ídolos. É bom advertir aos nossos filhos que não devem receber e chupar balinhas que são oferecidas às crianças no dia de Cosmo e Damião. 2) O inimigo apelou para a vaidade: “lança-te daqui abaixo” (v.6). Jesus não tinha necessidade de mostrar para o público que tinha poderes para sair voando ao saltar de uma grande altura e chegar ao chão sem se machucar. Quantas vezes o inimigo tem apelado para a sua vaidade. Às vezes ele apela para o seu narcisismo. Começamos a nos achar bonitos e aí fazemos de tudo para ficarmos mais bonitos a fim de agradar ao mundo. 3) A última cartada era decisiva: “mostrou os reinos do mundo e a glória deles”. “Tudo te darei”. (vs. 8,9). Nada podemos aceitar daquilo que o mundo nos oferece. Nada. “Mas foi meu colega ou minha colega quem me deu”. Não, meu querido ou minha querida jovem. Teus colegas querem ver-te no buraco. Quando você estiver por aí na rua da amargura os colegas não vão te ajudar. Hoje temos por aí menininhas que pertenciam à Igreja e estão grávidas porque foram na onda de colegas. Lembra-se do Filho Pródigo? “ninguém lhe dava nada”. Lc 15.14-16. Cuidado! Pv 22.3.

A nossa vitória está em Jesus. Vejamos alguns de seus exemplos:

1 – Humildade Fl 2.5-9.

2 – Obediência Hb 5.8,9.

3 – Fazia a vontade de Deus e não a Sua própria Hb 10.7-9.

4 – Não pecou Hb 4.15.

Ele é o nosso exemplo em tudo e está às portas para arrebatar a Igreja. Só olhando para Ele e seguindo os Seus exemplos poderemos subir no dia do arrebatamento. “Ninguém se engane a si mesmo”, I Co 3.18.

III – A MISERICÓRDIA DE DEUS MANIFESTADA.

Ló estava totalmente envolvido com a cidade, ainda que fora um homem justo II Pe 2.6-8. Não sabe se por justiça dele ou por amor a Abraão Deus intervém em favor de Ló.

Há na narração da vida de Abraão, alguns episódios curiosos como o narrado em Gn 18.17-22.
Com já disse: Ló estava totalmente envolvido com a cidade. Embora ele tenha procurado falar de Jeová ao povo daquela cidade, parece-nos que não houve qualquer interesse da parte daquela gente.

E nós o que temos feito no nosso dia-a-dia? Encontramos pessoas e mais pessoas e nada lhe falamos da salvação em Cristo Jesus. Tivesse Ló pregado sobre Jeová ou não.

Por amor a Abraão, acredito, Deus lembrou-se de Ló. Embora, Deus não haja poupado a cidade, livrou o justo Ló Gn 19.15-23.

Moço, moça, senhor, senhora, por amor a um parente nosso, que é servo de Deus, temos alcançado, também, muitas bênçãos. Quantos aqui foram alcançados pela salvação em virtude de ter uma mãe crente, um pai crente ou outro parente qualquer orava todo dia pedindo por sua salvação?



CONCLUSÃO.

Quero encerrar este ensino exortando-vos sobre o cuidado para não perderdes a salvação. No Apocalipse 3.11 está assim escrito: “Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tom e a tua coroa”.

Ninguém será arrebatado se:

1 – Não for humilde;

2 – Não for obediente;

3 – Não for fiel;

4 – Não for honesto;

5 – não for verdadeiro crente;

6 – Não colocar a fé em Cristo como prioridade de sua vida.
Exorto-vos a meditar no texto escrito Paulo aos Filipenses no cap. 4, versículo 8, que diz: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, se há algum louvor, nisso pensai!”.

Pr. Samuel Lopes da Silva.

CONFIANDO EM DEUS. Sl 37.1-11


INTODUÇÃO: Este Salmo trata da prosperidade dos malfeitores e da adversidade dos justos. Antes da vinda de Cristo, esse problema parecia insolúvel, pois, o sinal mais eficiente de que havia o favor de Deus era a prosperidade pessoal e nacional. Em Cisto, aguardamos coisas melhores, pertencentes à eternidade, a apuração das contas no Dia do Julgamento. E o melhor sinal do favor divino para os crentes é a doce comunhão com Cristo no íntimo do coração.
Nos versículos de 1 a 11, onde li, há várias exortações para os aflitos, e vários deveres para o homem piedoso. Alguns deveres são positivos, outros negativos; o motivo de cada um se declara. Um dever, que se refere ao sentimento que tocaria a base da personalidade, se exprime basicamente nas expressões: “não fiques zangado” (traduzido por não te indignes) (v.1), “não te irrites” (também traduzido por não te indignes) (v.7) e “não te impacientes” (ainda traduzido por não te indignes) (v.8). As exortações positivas são especialmente: esperar, confiar, fazer o bem, descansar e esperar no Senhor. O motivo que nos leva a desejar passar mais tempo proporcionando o bem, do que preocupando-nos com aquilo que os ímpios fazem, é sinal de que a vitória dos ímpios tem vida efêmera e que logo serão exterminados, (vs.2,9,10).
Mas na verdade o meu propósito não é comentar o conteúdo total do Salmo, mas, baseado nos versículos 5 e 7, traçar algumas considerações sobre o tema CONFIANDO EM DEUS.

I – DEFININDO CONFIANÇA.

O que é confiança? Confiança é:

1 – Segurança íntima com o que se procede. Isto quer dizer: tenho medo de ser flagrado praticando algo, porque estou agindo corretamente.

2 – Confiança é crédito, fé. Quando vou alugar uma casa, fazer uma compra a crédito no comércio, a imobiliária ou o credor confiam em minha honestidade e por isso não exige fiador. Quando o exige é porque não confiam em mim.
No versículo 5, o salmista Davi diz: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele...” Será que realmente confiamos no Senhor? Por que pedimos, imploramos às vezes arrancamos os cabelos da cabeça, choramos e nada? Tiago no capítulo 1 versículos 6 e 7 diz: “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e nada lhes impropera... Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando...”
A verdade é que nós não confiamos o suficiente no Senhor quando entregamos a Ele os nossos anseios. Vejamos a palavra do Apóstolo Pedro: “Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós” (5.7).
Quando Davi diz “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele”, está-nos dizendo: Você tem uma doença crônica? Você está sendo perseguido no emprego? Você tem um problema familiar? Você está tendo dificuldade para se aposentar peloo INSS? Você está desanimado espiritualmente? Coloque tudo isto na mão do Senhor e confie nele.
Na Bíblia existem inúmeros exemplos de pessoas que confiaram no Senhor, mas, vou citar apenas um: o exemplo de Jó. Quem não conhece? Cap. 1 “Havia um homem na terra de Uz cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desviava do mal”, (v.1)

1 – Posição de Jó diante de Deus: era íntegro, reto, temente a Deus e desviava-se do mal.

2 – Posição na sociedade de então: era pai de sete filhos e três filhas; era rico. “Possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois, e quinhentas jumentas; era também numeroso o pessoal a seu serviço de maneira que este homem era o maior de todos do Oriente” (vs.2,3).
Todos nós conhecemos a história de Jó e sabemos que Satanás se apresentou a Deus e foi indagado a respeito de Jó quanto a sua integridade, o que ele respondeu: “por ventura Jó debalde teme a Deus? Acaso não o cercaste Tu de bens a ele, e a sua casa e tudo quanto tem? A Obra de suas mão abençoaste, e os seus bens se multiplicaram na terra”. (v.9,10).
A Bíblia diz que num só dia Jó viu toda a sua fortuna desmoronar e a perda de seus empregados e seus dez filhos. Mas Jó confiava em Deus, v.22.
Satanás não se deu por vencido e retornou a Deus e dessa feita com uma investida maior. Senhor tornou a perguntar-lhe se havia observado Jó e tornou a falar-lhe sobre sua sinceridade retidão, temeridade a Deus e que se desviava do mal, o que Satanás responde: “Pele por pele, e tudo quanto tem dará pela sua vida” (Jó 2.1-4).
Jó agora ver-se na mais terrível adversidade. A partir daí a situação daquele homem piorou: a mulher aconselhou-o amaldiçoar Deus e morrer; os amigos o abandonaram e até as crianças zombavam dele 19.14-19.
Apesar da situação Jó continuou confiando no Senhor e a prova disso está na declaração que ele faz: “Porque eu sei que o meu Redentor vive...” (2.25). Isso é confiar no Senhor.
Deus honrou a confiança que Jó nele tinha. O cap. 42.10 diz que “O Senhor virou o cativeiro de Jó...” e ele recebeu tudo em dobro.

II – DESCANSA NO SENHOR.

Esta é a outra parte importante daquele que confia no Senhor. O versículo diz “Descansa no Senhor, e espera nele”. O que Davi quer dizer é que se você já colocou o problema na mão de Deus, por que ficar preocupado com o mesmo problema? A situação é a seguinte: digamos que tenha eu grande problema, porém acho-me incapaz de resolvê-lo Descubro, todavia, alguém que pode solucionar tal problema para mim e essa pessoa até se oferece. Entrego o problema. Devo continuar preocupado ainda com tal problema? Não. É aí que a Bíblia diz: “Descansa no Senhor e espera nele”.
Temos disso um grande exemplo na Bíblia em Atos 12.1-11:

“Por aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da Igreja, para os maltratar;
E matou Tiago, irmão de João.
E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender a Pedro. E eram os dias dos asmos.
E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da páscoa.
Pedro, pois, era guardado na prisão; mas, a Igreja fazia contínua oração por ele a Deus.
E quando Herodes estava para o fazer nessa mesma noite comparecer, estava Pedro dormindo entre dois soldados, ligado com duas cadeias, e os guardas diante da porta guardavam a prisão.
E eis que sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro na ilharga, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa. E caíram-lhe das mãos as cadeias.
E disse o anjo: Cinge-te, e ata as tuas alpacas. E ele o fez assim Disse-lhe mais: Lança às costas a tua capa, e segue-me.
E, saindo o seguia. E não sabia que era real o que estava sendo feito pelo anjo, mas cuidava que via alguma visão.
E, quando passaram a primeira e segunda guarda, chegaram à porta de ferro, que dá para a cidade, a qual se lhes abriu por si mesma; e, tendo saído, percorreram uma rua, e logo o anjo se apartou dele.
E Pedro, tornando a si, disse: Agora sei que verdadeiramente que o Senhor enviou o seu anjo, e me livrou da mão de Herodes, e de tudo o que o povo dos judeus esperava.
Examinemos a situação:

1 – Pedro está preso, sob a guarda de dezesseis sentinelas.

Numa situação como esta qualquer um de nós se não confiar no Senhor, cai em profundo desespero. Aí o crente que não tem segurança começa murmurar de Deus.
Sabe o que é murmurar? Entre outros significados, murmurar é maldizer, criticar, dizer mal de alguém, conceber mau de alguém. É isso que fazemos quando estamos reclamando quando estamos doentes; ou porque estamos desempregados, ou quando falta o dinheiro, etc. Pedro tinha toda razão para fazer isso, mas ele pelo contrário: descansou no Senhor (v.6).

2 – A providência de Deus.

De repente, surge o anjo do Senhor, resplandece uma luz na prisão, o anjo acorda Pedro, manda-lhe tomar a capa e as sandálias e segui-lo. Quando Pedro desperta de verdade estava na rua, o anjo havia desaparecido.
Quando dizemos que o Senhor está conosco, como disse Davi ano Salmo 23.4, não estamos mentido. Isso é uma realidade. Porém, é necessário que, além disso, coloquemos no Senhor toda a nossa confiança, I Co 10.13, Hb 13.4. Muitas vezes o nosso insucesso nas orações é porque sempre estamos em busca das coisas terrenas: saúde, finanças, moradia, emprego e solução de problemas outros. Mas, também precisamos pedir ao Senhor que aumente a nossa fé. A fé é a somatória da crença com a confiança.
Entrega teu problema ao Senhor, confia Nele e descansa Nele.

Que o Senhor Jesus nos abençoe.

NÃO HAJA SILÊNCIO EM VÓS - Is 62.6


A leitura do presente versículo nos faz recordar o momento em que o Senhor Jesus entrava em Jerusalém, em sua entrada triunfal, quando alguns dos fariseus, que estavam infiltrados na multidão que o acompanhavam, disseram: “Mestre, repreende os teus discípulos”. Ao que o Senhor Jesus respondeu: “Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão” Lc 19.39,40.
O texto, que dá nome a epígrafe, recomenda àqueles que fazem menção do SENHOR não silenciar. Isto nos leva a compreender que, como cristãos que somos, atentos à Comissão que nos foi dada pelo Senhor Jesus, precisamos aonde quer que estejamos, manter viva a chama da evangelização.
Se a ordem é pregar as boas novas de salvação, não podemos silenciar-nos. Tal atitude pode trazer-nos graves conseqüências, pois poderemos ser considerados servos maus e negligentes.
O Apóstolo Paulo, em I Co 8.16, diz que para ele a pregação do evangelho era uma obrigação imposta. Isso significa dizer que nós não estamos fazendo favor algum ao Senhor Jesus, quando estamos pregando as boas novas de salvação. Pelo contrário é um ato de gratidão anunciar ao mundo dos homens o que o Senhor Jesus fez por nós.

1 – Fomos chamados para testemunhar.

Quando os discípulos do Senhor Jesus encontraram-se com Ele no dia da Sua ascensão lançaram-lhe a seguinte pergunta: “Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?”. Ao que Ele respondeu: “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. Mas, recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra” At 1.6-8.
Precisamos cumprir a nossa obrigação de testemunhas do Senhor Jesus.
Foi através dos testemunhos que a Igreja Primitiva cresceu. O capítulo oito dos Atos dos Apóstolos prova isso quando relata que após a morte de Estevam, houve “uma grande perseguição contra a Igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e de Samaria, excetos os apóstolos” (v.1). “Mas, os que andavam dispersos, iam por toda parte anunciando a palavra”. Isto significa dizer que aqueles crentes não se importaram com as perseguições, pois, com perseguição, ou sem ela, não havia silêncio neles.
É isto, irmãos, que temos que fazer: testificar do Senhor Jesus; da pessoa dele; do que Ele fez por nós. Foi testificando da transformação de vida, das curas divinas, das soluções de problemas das bênçãos recebidas, e de tantas outras coisas proporcionadas pelo Senhor Jesus, que a Assembléia de Deus no Brasil cresceu e tornou-se a maior igreja do Brasil e o maior movimento pentecostal do mundo.

2 – Como testificar?

2.1 – Testificar com poder.

Em Atos 1.8 temos a confirmação desta primeira resposta. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vis sobre vós; e ser-me-eis testemunhas...” Está claro, que ninguém pode pregar o Evangelho na “força bruta”. Se Paulo diz que o “evangelho de Cristo é poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”, esse evangelho tem de ser pregado com poder do Espírito Santo, isto é, com autoridade do céu.
A melhor definição de evangelismo que encontrei esta: “Evangelizar é apresentar Cristo Jesus de tal modo, no poder do Espírito Santo, que os homens venham a depositar sua confiança em Deus através dele, aceitando-o como seu Salvador, e servindo-o como seu Rei na comunhão de Sua Igreja”.
Evangelizar sem a presença do Espírito Santo não funciona, pois o Senhor Jesus afirmou que o Espírito “convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo”.

2.2 – Testificar com as nossas atitudes.

O nosso porte, dentro e fora do templo, tem que ser o mesmo. Não é possível que nós sejamos crentes na presença dos irmãos, isto é, quando estamos numa reunião de salvos e deixemos de sê-lo quando estivermos com as pessoas que não são crentes. Há crentes que fazem questão de não serem descobertos. Estão ali como se nunca houvesse entrado em qualquer igreja evangélica. Os seus amigos não descobrirão que ele é um “crente”, porque as suas atitudes não o demonstram. Leiamos Paulo: “Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; E vos renoveis no espírito do vosso sentido; E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”. Ef 4.22-24.
As nossas atitudes falam muito alto perante o mundo. Foram as atitudes dos discípulos que levaram os habitantes de Antioquia a chamarem-nos de cristãos, At 11.26.

2.3 – Testificar com as nossas palavras.

Estas são muito importantes. Necessário é que o crente tenha um linguajar digno de um santo. Ainda reportando-nos a Paulo lemos as seguintes palavras: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe (Desonesto, impudico; Vil, infame, abjeto; Repugnante, asqueroso, nojento; Indecente, obsceno), mas só a que for boa para edificação, para que dê graça aos que a ouvem” Ef 4.29. Se eu tiver que abrir a minha boca, seja no meio de crentes, ou incrédulos, que seja para fala das bênçãos do Senhor Jesus e de sua misericórdia em nos ter alcançado para a Salvação.
“Não haja silêncio em vós”, mas, que as tuas palavras sejam para exaltar a glória de Deus. Que o Senhor Jesus continue nos abençoando.

AMÉM!

Pr. Samuel Lopes da Silva