10º Congresso de Jovens “Geração Eleita”




Programação:

Dia 02/08/2012 - 19h00min -  Culto de Abertura  - Pastor Presidente
                                               Samuel Lopes da Silva.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             
                                               Preletor: Pr. Jander Magalhães
                                               Conjuntos Regionais, Coral “Geração Eleita”,
                                               Cantores locais e convidados                                                 

Dia 03/08/2012 - 19h00min - Culto de Louvor e Adoração 
                                               Preletor: Pr. Jander Magalhães
                                               Conjuntos Regionais, Coral “Geração Eleita”,
                                               Cantores locais e convidados

Dia 04/08/2012 - 18h00min - Culto de Louvor e Adoração
                                               Preletor: Pr. Moisés Neres
                                               Conjuntos Regionais, Coral “Geração Eleita”,
                                               Cantores locais e convidados

Dia 05/08/2012 - 18h00min - Culto de Encerramento
                                               Preletor: Pr. Moisés Neres
                                               Conjuntos Regionais, Coral “Geração Eleita”,
                                               Cantores locais e convidados

Tema: “UMA GERAÇÃO QUE ESPERA EM DEUS” – (Baseado em Isaías 64.4)

DEUS CUMPRE OS SEUS PROPÓSITOS Jr 1.12.



INTRODUÇÃO.

        Propósito é: Intenção, intento. Resolução, deliberação, decisão.
        Hoje, durante a minha viagem de regresso de Belo Horizonte, estive pensando na história de Moisés o homem que, segundo a Bíblia, libertou o povo de Israel da escravidão do Egito, Ex 12.37-51. Eu não estava preocupado com  a história de Abraão, nem com a história de Isaque, tão pouco com a história de Jacó, mas com o cumprimento da promessa de Deus feita a Abraão.

        Observando a forma como Deus age para cumprir os seus propósitos temos a impressão de que há um processo muito complicado, quando poderia ser bem mais simples, pois, tratando-se do Todo-Poderoso, bastaria uma determinação e pronto, tudo ficaria resolvido. Mas não é assim, haja vista a forma que Deus usou para libertar os descendentes de Jacó do Egito. Prestemos a atenção: trezentos e cinqüenta anos já completara que os filhos de Jacó habitavam no Egito. Durante o governo de José, o penúltimo filho de Jacó, o povo viveu às mil maravilhas. Possuíam a parte melhor da terra, criavam os seus animais, prestavam o seu culto a Jeová. Tudo parecia um sonho, até que José faleceu e também faleceu o rei que favorecia o bem-estar do povo. Segundo o relato do Êxodo, capítulo 1.6-8, José e seus irmãos já não mais existiam e seus descendentes se multiplicaram e se fortaleceram, logo isso se tornou uma ameaça para o povo do Egito, conseqüentemente, o rei que não conhecera José resolveu cobrar tributos e afligir o povo. Como isso não surtiu efeito, pois, o povo mais se multiplicava, este foi, isto é, o povo foi colocado na situação de escravos, Ex 1.9-14.

        A vida de José foi de 110 anos Gn 50.22. Quando assumiu o governo do Egito, José era da idade de 30 anos, isso significa que ele governou o Egito pelo espaço de 80 anos. Não sabemos quanto tempo passou desde a sua morte até que veio o governo desse rei que não o conhecera, mas podemos aproximar os cálculos. Vejamos: 430 anos o povo viveu no Egito Ex 12.40. José faleceu com 110 anos, tendo assumido o governo com a idade de 30 anos, logo governou 80 anos. É provável que o rei que não conhecera José tenha passado a reinar 10 anos após a morte de José, isto significa pelos nossos cálculos, que o povo viveu como escravo no Egito 340 (trezentos e quarenta) anos, num total de quatrocentos e trinta anos ali vividos, considerando-se que 90 (noventa)  corresponde 80 (oitenta) anos do governo de José e 10 (dez) após a sua morte.

Para libertar o povo, Deus precisava de um líder, mas é provável que não existisse no meio daquela gente alguém preparado para aquela missão. Por isso quando o povo já amargava 260 (duzentos e sessenta) anos de escravidão nasceu uma criança da tribo de Levi que Deus resolveu prepará-la para conduzir o povo para Canaã: Moisés o qual recebeu esse nome por haver sido tirado das águas Ex 2.10. Moisés teve três períodos em sua vida:

I – PRIMEIRO PERÍODO DE PREPARAÇÃO GERAL

        Isto em princípio lembra que Deus jamais envia qualquer pessoa para uma missão sem antes prepará-la. Pois a obra é Dele. Neste ponto gosto de citar Paulo quando disse aos filipenses que havia aprendido a contentar-se com o que tinha e em todas as coisas estava instruído Fl 4.11,12. Moisés aos três meses foi enviado para a casa de Faraó e ali teve início a sua aprendizagem. Diz Estevão no seu discurso que por um período de quarenta anos ele foi instruído em toda a ciência do Egito At 7.21-23. Não poucas vezes perguntamos: Será realmente necessário toda essa preparação para enviar um irmão para o campo missionário, ou para dirigir uma congregação? E por que não? Deus não precisa de super-homens com super-poderes que resolva tudo na base da força. Deus precisa de homens preparados e cheios de seu poder para que a glória seja dele. Assim foi que Davi venceu o gigante Golias I Sm 17.32-47.

        Moisés agora era doutor nas ciências do Egito, formado, vivendo uma vida de príncipe. Aqui, todavia, há uma coisa que muito nos admira: Moisés não esqueceu os ensinamentos que recebera de sua mãe hebréia, tão pouco esqueceu os seus irmãos escravos, por isso resolveu visitá-los e chocou-se quando viu um dos seus maltratado, tomando as dores vindo a matar o agressor. Bem, muitas vezes dizemos que Moisés tentou ajudar Deus quando assassinou o egípcio. Será que foi isso mesmo ou Deus criou esse motivo para afastá-lo do Egito? Pensemos bem: se não houvesse aquele motivo teria Moisés se afastado dali? Moisés já tinha o conhecimento preliminar, os pré-requisitos para se tornar líder do povo, mas isso não era tudo. Precisava de uma segunda parte e, então poderia passar para a terceira que seria a libertação. Então vem o segundo período de sua vida:

II – SEGUNDO PERÍODO: A PREPARAÇÃO ESPIRITUAL

        Claro que o hebreu que Moisés defendeu matando o egípcio, não ficou de boca calada, mas no outro dia todo mundo já sabia do acontecido, chegando a notícia ao próprio rei que procurou matar Moisés. Informa-nos Estevão, que Moisés por sua vez, pensava que o povo entenderia que Deus lhes havia de dar a liberdade por sua mão, At 7.25. Na verdade Deus não envia ninguém sem preparo, razão porque incitou Faraó para ameaçar Moisés fazendo este fugir para Mídiã Ex 2.15,16; At 7.29. Em Mídiã, apesar de Moisés nada conhecer, Deus já havia preparado o local onde ele deveria passar outros quarenta anos, aprendendo no trabalho duro e na mansidão e submissão das ovelhas. Assim observando o dia a dia daquele rebanho, Moisés aprenderia a lidar com o povo que haveria de pastorear. Foram quarenta anos de aprendizagem. Quarenta anos de quebrantamento de coração. É isso que diz o salmista: Deus não despreza um espírito quebrantado e um coração contrito e quebrantado, Sl 51.17. Moisés ali estava, o mesmo Moisés do palácio que tudo tinha. Que não necessitava trabalhar para comer, precisava aprender no trabalho pesado, sob o sol causticante, lidando com animais para se tornar manso a fim de poder guiar o povo de Deus. É assim que Deus age.

        Quarenta anos se passaram At 7.30. Depois do nascimento de Moisés a escravidão ainda durou oitenta anos. Mas um dia, mais um dia na rotina de Moisés, tudo muda, pois sua aprendizagem já estava completa. Deus então o envia de volta para o Egito. Agora já não um Moisés precipitado, neófito, mas um Moisés idôneo, maduro, e cheio do Espírito de Deus, com poderes sobrenaturais, está de volta ao Egito não para voltar ao palácio, mas para liderar o povo de Deus.

III – TERCEIRO PERÍODO: LIBERTAÇÃO E LIDERANÇA.

        De volta ao Egito, Moisés se dirige ao povo e comunica-lhe a resolução de Jeová. O povo agora crê que Moisés era enviado Deus. Agora não questiona como fez antes de sua fuga para Mídiã Ex 2.13,14. Moisés agora tem passaporte livre, tem identidade de Jeová, possui autoridade. Era questão de tempo e o povo sairia. Convencido o povo, a tarefa agora seria convencer o rei que de imediato disse não mesmo vendo os sinais que Moisés lhe mostrara. Não foram poucas as tentativas de Moisés e Arão junto a Faraó para que este libertasse o povo, também não foram poucas as negativas de Faraó, mas tudo estava nos planos do Senhor que desejava os egípcios pelos castigos aplicados sobre o seu povo. Finalmente, após a morte de todos os primogênitos do Egito o povo foi despedido e liderado por Moisés partiu com destino a Canaã. Esse período da vida de Moisés também durou quarenta anos e foi cheio muitas alegrias, mas também de muitas angústias. Durante a jornada Deus sempre esteve com ele ajudando-o na condução do povo. Sem dúvida, Moisés enfrentou um povo rebelde e desobediente. Não poucas vezes o povo murmurou contra o servo de Deus e até contra o próprio Deus. A desobediência chegou a tal ponto que certo dia Moisés recebeu ordem de Deus para falar a uma rocha a fim de esta jorrasse água, mas em sua ira Moisés feriu a ronha, Nm 20.7-13 e isto custou-lhe um alto preço:não entrou na terra Prometida.

CONCLUSÃO.

        Assim foi a vida de Moisés. Cento e vinte anos bem vividos. Terminou a sua carreira quase que às margens do Rio Jordão. Não pode atravessá-lo porque Deus o recolheu. Oxalá pudéssemos tomar este santo homem de Deus como exemplo em tudo o que fazemos, nunca esquecendo de que cada passo de nossa vida deve ser dirigida pelo Senhor. Deus tem os seus propósitos e os cumpre da maneira que deseja, como diz o profeta Jeremias no versículo que li no começo deste estudo: “Eu velo pela minha palavra para a cumprir” Jr 1.12.

Que o Senhor Jesus nos abençoe.

 Pr. Samuel Lopes da Silva.

Mensagem pregada na Sede em Juiz de Fora no dia 21 de fevereiro de 2012.





O TANQUE DE BETESDA João 5.1-10






INTRODUÇÃO.

            Os versículos 2 a 7 do texto envolvem a estória de um homem que se encontrava à beira do Tanque de Betesda, enfermo há trinta e oito anos, mas que mantinha a esperança de um dia ser curado de sua enfermidade, para isso aguardava uma oportunidade, ou melhor, dizendo, aguardava a ajuda de alguém. A história destaca esse homem, porque houve uma intervenção em sua vida, por parte do Senhor Jesus.

           

Vejamos os fatos.

I – O TANQUE (v. 2).

            O tanque denominava-se Betesda, cujo significado é Casa de Misericórdia. Segundo a Bíblia esse tanque localizava-se dentro dos muros de Jerusalém e era vizinho da Porta das Ovelhas, (v.2). A tradição assinala a existência de Betesda ao norte do Templo. Acredita-se que o tanque ficava a noroeste da Igreja de Santana, pois, no outono de 1888 fizeram-se escavações a uns 34 metros da Igreja e ali descobriram um tanque com cinco alpendres, que pode ser o tanque de Betesda.

            O tanque nos dias atuais pode representar a Igreja do Senhor Jesus, pois, ele continha água que curava a enfermidade da primeira pessoa que por um acaso nele mergulhasse após o movimento de suas águas. Um simbolismo perfeito da Igreja do Senhor Jesus que contém água viva – a Palavra de Deus – que cura toda sorte de enfermidade, tanto do corpo como da alma, João 4.14.

II – OS ALPEDRES DO TANQUE (v. 2).

            O texto nos informa que o tanque possuía cinco alpendres e com toda a certeza esses alpendres ficavam em torno dele, isto é ao derredor do tanque. Não temos aqui elemento adequado para mostrar de que forma eram localizados tais alpendres, mas podemos deduzir que todos eles davam entrada para o tanque.

            Conforme já me referi anteriormente, o tanque é uma boa representação da Igreja do Senhor Jesus. Nesse caso podemos representar os alpendres como os cinco continentes em que a terra se acha dividida: África, América, Ásia, Europa e Oceania. Assim como o tanque ficava entre os cinco alpendres que é uma perfeita representação da divisão da terra em cinco continentes, assim também a Igreja que fica entre esses cinco continentes, tem a função semelhante a do tanque de Betesda, que é curar os enfermos dos males do pecado, tanto físicos como espirituais, pois, a Igreja contém o antídoto contra o veneno da antiga Serpente – o Diabo.

III – A MULTIDÃO (V. 3).

            “Nestes jazia grande multidão de enfermos”

            O versículo esta se referindo aos alpendres que estavam cheios de enfermos: cegos, coxos e paralíticos, esperando o movimento das águas (v. 3) As pessoas que se encontravam nos alpendre do tanque eram pessoas privadas da visão. Eram pessoas que perderam o domínio sobre as emoções. Que diremos das pessoas que nos dias de hoje não conhecem o Senhor Jesus? Pessoas que não enxergam as bênçãos da salvação em Cristo Jesus e que desconhecem a existência da futura morada daqueles que aceitam o Senhor Jesus como Salvador?

            Havia também pessoas que eram coxas, isto é, mancas, pois, faltava-lhes parte do corpo. E, quantos não se encontram por aí assim? O pecado já lhe corroeu parte do corpo, e como uma lepra, parte da alma. O homem que vive envolvido com o pecado tem, não só o corpo, como também a mente corroída. Diz Paulo que “o fim é a perdição; o Deus é o ventre; e a glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas”, Fl 3.19.

            Existiam, ainda, pessoas paralíticas, isto é, que haviam perdido a função motora em parte do corpo, isto é, tinham parte do corpo adormecida. Quantos por aí existem que a mente está cauterizada, que é o mesmo que destruída; já não conseguem sentir qualquer emoção por erros cometidos: matam sem causa, roubam, destroem vidas e famílias. Fazem todas estas coisas como se nada estivesse acontecendo, pois, perderam a função motora da mente. São verdadeiros paralíticos.

            Hoje, nos continentes, nada é diferente. Há uma grande multidão a espera do movimento das águas na Igreja. São pessoas cujos problemas são os mesmos. Uns cegos, outros coxos, outros paralíticos. Vejamos as palavras de Paulo:

Mas que diz? A palavra está junto de ti, no teu coração; esta é a palavra da fé que pregamos, A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

            Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue? Rm 10.8-14.

            Prestemos atenção, agora no versículo sete: “Senhor não tenho homem algum, que quando a água é agitada me ponha no tanque”.

            Aqui, meus irmãos é que eu peço que paremos um pouco e perguntemos a nós mesmos: O que temos feito? Será que vamos deixar que o pecador diga para o Senhor Jesus a mesma coisa que aquele enfermo falou? “Ninguém me ajuda a ficar curado”

CO0NCLUSÃO.

            Desejo concluir essa mensagem com o hino 447 do Cantor Cristão, Hinário das Igrejas Batistas.



NUNCA OUVI DE CRISTO

1

Não te importa se algum dos amigos morrer
Sem ter conhecimento de Cristo?
Deixas que no juízo ele venha a dizer:
“A mim nunca falaram de Cristo?”

2

Não te importas que as almas preciosas a Deus,
Oh! Não sejam levadas a Cristo?
Pois, dirão quando Cristo vier ou talvez:
“A nós nunca falaram de Cristo!”

3

Não te importas se entrares sem jóias no céu
Por não teres trazido almas a Cristo?
Oh! Não venhas tu ser acusado de réu
Por não teres falado de Cristo”

4

Não te cales jamais, pede a Deus graça irmão,
Para dar testemunho de Cristo;
Pra ninguém no juízo exclamar com razão:
“A mim nunca falaram de Cristo”!

Coro

Não me falaram de Cristo!
Não me falaram de Cristo!
Tantos vi que salvou,
 Mas ninguém se importou
De falar-me da graça de Cristo!