JÓ E SEU RELACIONAMENTO COM DEUS - Jó 1.1-2.10


INTRODUÇÃO.


            A Bíblia relaciona alguns homens que tiveram um relacionamento especial com Deus. São homens que se destacaram por sua fé, sua justiça, santidade, sua obediência, enfim por suas práticas que agradaram a Deus. Alguns se destacaram de maneira especial, como Enoque que andou com Deus e foi trasladado para não ver a morte, Gn 5.24; Hb 11.5; Noé que Deus o tratou de justo, Gn 7.1; Abraão que foi chamado amigo de Deus, Tg 2.23; Moisés com quem Deus falava face a face Ex 33.11; Davi, que foi o homem segundo o coração de Deus; Jó por quem deu Deus testemunho, Jó 1.8 e outros que deixarei de citar para não se tornar cansativo.

Dentre o citados desejo traçar algumas considerações sobre o patriarca Jó, cujo nome significa “o perseguido” ou talvez o penitente. É pessoa histórica, como aprendemos em Ezequiel 14.14 e Tiago 4.11, e morava em Uz, ao norte da Arábia deserta.
            Era um patriarca gentio, a quem Deus se revelara, e que por isso era adorador em potencial de Jeová. Se Abraão foi chamado “amigo de Deus”, Jó é declarado, perante as hostes celestiais, o servo de Deus sobre a terra.

I – VIRTUDES ESPECIAIS DE JÓ (1.1).

            Na verdade Jó era um homem de virtudes especiais, conforme nos declara o versículo 1 do primeiro capítulo do livro que tem o seu nome. Vejamos:

1 – Sincero. Ser sincero é ser franco, isto é não usar de meias palavras. É ser leal, verdadeiro, etc. Esta era uma qualidade de Jó: a sinceridade. Todo crente que quer agradar a Deus usa de sinceridade, nada faz pela metade.

2 – Reto. Retidão é integridade de caráter. Jó era isso, tinha um caráter integro. Sabe o que é ser íntegro? É ser inteiro, completo incorruptível. Quero que em cada palavra que estou interpretando aqui, você faça um auto-exame para ver se está enquadrado nela.

3 – Temente a Deus. Jó era um homem sábio, pois, a Bíblia diz que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria”, Pv 1.7. Temor, na verdade não é medo, é sentimento de respeito ou reverência. Quantas pessoas não têm a menor reverência ao Senhor. Chega no templo na hora do culto e não respeita nem o local que se encontra, tão pouco o ato que se está ministrando, não leva em conta a presença de Deus naquele local. Jó era temente a Deus.

4 – Desviava-se do mal. Esta era uma quarta virtude que Jó possuía. Além da sinceridade, da retidão e do temor, Jó procurava afastar-se do mal, Sl 1.1.

            As qualidades de Jó perante Deus eram tão salientes, que o próprio Deus quando interrogou Satanás a respeito de Jó, perguntou-lhe se havia observado o seu servo Jó e acrescentou: “porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal” 1.8; 2.3
.
            Jó foi colocado em pé de igualdade a Noé e Daniel, Ez 14.14. Vejamos as qualidades desses dois servos do Senhor em Gn 7.2 e Dn 1. 17.

II – JÓ NA PROSPERIDADE 29.2-17

            Jó era um homem rico. Possuía sete mil ovelhas, mil bois, três mil camelos e quinhentas jumentas. Era pai de sete filhos e três filhas e tinha um grande número de empregados a seu serviço.
            Por se tratar de um homem íntegro e verdadeiro adorador de Jeová, gozava da proteção divina conforme vemos no capítulo 29.

1– Gozava da proteção divina, (2-5). Deus o guardava. O segredo do Senhor está com os que o temem.

2– Tinha prosperidade material (5,6). As crianças o rodeavam e havia abundância no lar.

3 – Era respeitado como magistrado, sentado à porta da cidade, v.7. Os moços o honravam  e até os velhos levantavam-se-lhe com respeito.

4 – Era conhecido pela sua benevolência, (11-16). Ajudava os pobres; protegia as viúvas; socorria cegos e coxos.

5 – Com toda a sua benevolência exerceu o juízo (14-17). Os malvados sentiam o peso da sua mão. A justiça e a retidão eram para ele como manto de diadema.

III – JÓ NA ADVERSIDADE 1.6-21.

 Jó, entretanto, apesar dessa sua vida íntegra, foi visitado pelo mal. O capítulo 1.6-13 fala que Satanás, inquirido pelo Senhor a respeito da vida íntegra de Jó, respondeu que Jó só era íntegro porque Deus o cercara de bens e havia abençoado a obra de suas mãos e que se Deus lhe tirasse os bens blasfemaria dele (10, 11) pelo que o Senhor permitiu que o inimigo destruísse todos os bens de Jó.

1 – Os sabeus (povo de um país chamado Sabá, situado no sudoeste da Arábia. Era desse povo a rainha que visitou Salomão) invadiu a propriedade de Jó e tomaram os bois e jumentas e feriram os moços, 14, 15.

2 – Fogo do céu queimou as ovelhas e os moços, 16.

3 – Os caldeus tomaram os camelos e feriram os moços, 17.

4 – Um furacão vindo do deserto deu nos quatro cantos da casa, onde os filhos de Jó estavam fazendo uma festa e derrubou a casa matando a todos os presentes, 18, 19.

            A Bíblia diz que apesar de tudo isto “Jó não pecou”.

            Satanás, porém, não se dá por vencido e faz uma nova investida, pois, ele nunca fica satisfeito enquanto não vê o crente totalmente arrasado. Mas ele não sabe o que Deus tem reservado para os seus filhos, por isso insiste em nos tentar e investir contra nós.

            Ao retornar a Deus e ser inquirido por este sobre a sinceridade de Jó, mesmo tendo destruído todos os seus bens, usa o seguinte argumento: “Pele pó pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida”. “Estende, porém, a tua mão e toca-lhe os ossos, e na carne e verás se não blasfema de ti na tua face”, 2.4, 5. Deus, então coloca Jó na mão de Satanás, recomendando-lhe, porém, que poupasse a sua vida, 2.6.

            Satanás feriu a Jó duma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça.

            Jó enfrenta além da perda de seus bens, a morte dos filhos, sofrimentos físicos e morais: físico pelo sofrimento do corpo e moral pelo fracasso espiritual da esposa , que lhe manda amaldiçoar a Deus e morrer e por fim pela acusação dos amigos.

            De tudo isto aprendemos que Satanás, quando Deus permite, pode empregar até as forças da natureza para nos atingir.

IV – CONTUDO JÓ NÃO PECOU. 1.22; 2.10.

            A razão que levou o Senhor a permitir Satanás destruir os bens de Jó foi provar a Satanás, que possuindo ou não bens, Jó permaneceria fiel, 2.3. Hoje tem aparecido escritos que dizem que o sofrimento de Jó foi em razão de ele não ser dizimista e outros que até pregam que Jó era religioso, porém não conhecia Deus. Isto é verdadeira heresia, pois, o próprio Deus afirma ter sido incitado por Satanás contra Jó, “sem causa”.
Apesar de tudo isto, Jó procedeu de maneira correta ante a adversidade. Ele desconhecia a causa da perda de seus bens, da morte dos filhos e do seu sofrimento. A consciência não o acusava de erro algum que houvesse cometido contra Deus.

            As catástrofes vieram-lhe de surpresa, não houve profecias dizendo para Jó se preparar para elas.

            Uma única coisa Jó possuía, uma fé inabalável em Jeová, 19.25-27. Esta fé levou-o a proceder da seguinte maneira apesar das catástrofes que lhe abateram:

1– Humilhou-se, rasgando seu manto, raspando a cabeça e adorando com o rosto na terra dizendo: “bendito seja o nome de Jeová”, 1.20, 21.

2 – Confessou que tudo quanto possuía lhe fora dado por Deus, logo Deus tinha o direito de retirar o que era seu 1.21.
3 – repreendeu a esposa pela bobagem que ela falou dizendo que ela falava como uma desvairada.

CONCLUSÃO


            A Bíblia não informa por quanto tempo Jó permaneceu doente. Mas pela permanência dos amigos que ficaram lhe atormentando, parece ter sido por poucas semanas. O fato é que Deus provou para o inimigo que Jó lhe seria fiel em quaisquer circunstâncias, por isto retribuiu a Jó o dobro de tudo quanto antes ele possuía 42.10.

            Assim faz Deus ao homem fiel.

            Paulo escrevendo aos Romanos diz que pela fé temos acesso à graça na qual estamos firmes e então nos gloriamos nas tribulações que produz a paciência, que produz a experiência, que produz a esperança, Rm 5.1-5. Com isto aprendemos que:

1 – Satanás só ataca crentes fiéis – Remédio I Co 15.57.

2 – Ele ataca muito mais aos crentes dizimistas do que os não dizimistas. Sabe por que? Para o crente desanimar e deixar de pagar os dízimos e, com isso não receber as bênçãos do Senhor, mencionadas em Ml 3.10.

3 – Ele ataca mais o crente que gosta de estar na Igreja do que o crente faltoso, para que o crente fiel não venha ao lugar da adoração, adorar ao Senhor e ouvir à Sua Palavra, I Pe 5.6-9; Tg 4.7.

Que a vida de Jó seja um exemplo de fé e santidade para nós que almejamos a glória de Deus, Tg 5.8-11.

Amem!

CONSTRUÇÃO DO NOVO TEMPLO SEDE


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O CENTURIÃO DE CAFARNAUM Mateus 8.5-13


INTRODUÇÃO.

            A Bíblia nos surpreende com os fatos que nela se encontram escritos. Não importa do que ela está falando. O certo é que sempre, em cada mensagem, há um fato novo que nos traz um maravilhoso ensino. Vejamos este texto que fala do Centurião de Cafarnaum. Parece simples à primeira vista, mas quando o observamos atentamente, notamos que nele existem pequenos detalhes relacionados com o Centurião que nos deixa impressionados. Vejamos.

I – A ATITUDE DO CENTURIÃO (v. 6).

            A primeira vista parece um fato sem importância a procura do Centurião pelo Senhor Jesus motivado pela doença de um seu criado. Porém, quando olhamos a relação Senhor criado, verificamos que o fato é relevante, porque aquele criado não passava de um escravo. E, na concepção do povo da época, o escravo não passava de um objeto que fora adquirido por seu senhor. Os direitos dos senhores de escravos eram extensos. Estes podiam matar, prender, surrar, etc. (Fm v.8-21). Então parece muito estranho, quando um dono de um escravo, encontra esse doente, ao invés de abandoná-lo ao leu, procura socorro. A atitude do Centurião é de uma pessoa sensata e nos traz uma grande lição. Quantos de nós por qualquer tolice, pensamos logo na vingança, queremos retribuir em dobro o mal que alguém nos fez, enquanto que, o Centurião portou-se de modo contrário. Embora o fato não se tratasse de um mal que alguém lhe fizera, todavia, tratava-se de um ser que não passava de um escravo, que na concepção do filósofo grego Aristóteles, não tinha alma.
            Outro detalhe importante é que esse homem não era judeu, mas romana. Não era um adorador em potencial do Deus dos hebreus pela sua condição de romano. Com toda a certeza fora informado a respeito do Senhor Jesus. O que impressiona é a sua atitude: queria ver o seu escravo curado. Isto meus irmão, é o que significa ter um verdadeiro amor, pois, foi este tipo de amor que o Senhor Jesus classificou como o segundo maior de todos os mandamentos: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” Mc 12.31.
            E nós, o que temos feito em favor dos escravos que por aí se encontram? Escravos das bebidas alcoólicas, do tabaco, dos demais entorpecentes, escravos de todo tipo de pecado, em fim, escravos do diabo. Temos tido amor por esta gente? Ou os tratamos com desdém, com desprezo? Tenho visto crentes que quando se refere a uma pessoa não evangélica a trata de ímpia. Esse não deve ser o nosso procedimento. Devemos sempre referir-nos a tais pessoas com comiseração pelo seu estado pecaminoso.

II – A ORAÇÃO DO CENTURIÃO (v. 5).

            “E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um Centurião, rogando-lhe”

            O detalhe aqui está na oração ou pedido desse homem, pois a palavra rogar significa: Pedir com insistência e humildade; instar, implorar, suplicar. Vou desprezar as demais palavras sinônimas de rogar e utilizar apenas o sinônimo implorar, pois, este significa: pedir humildemente; suplicar com lágrimas. Eis aqui, meus irmãos uma grande virtude do Centurião. Além de humilde era emotivo. Foi ao Senhor chorando: “Senhor”, veja a expressão: “Senhor”! O Senhor Jesus era um homem comum, da plebe, enquanto que o Centurião um oficial romano, comandante de uma centúria, isto é, de uma centena de homens e por isso podia aproveitar-se da condição cativa do povo judeu e ordenar a um de seus soldados que trouxesse o Senhor Jesus até sua presença. Não. Ele foi incapaz disso. Humildemente procurou o Senhor Jesus com lágrimas. Talvez esteja faltando isso em você: descer de seu pedestal da soberba, do orgulho, da sabedoria aos seus próprios olhos e humilhar-se, I Pe 5.6.
            Há pessoas que pensam que são donas de Deus e que Deus é objeto de sua manipulação. Quando enfrentam algum problema ao invés de apresentar-se a Deus humildemente chegam em suas orações dando ordens e exigindo cumprimento de promessas e vão logo dizendo que não aceitam tal situação. Tomemos o exemplo do Centurião em seu pedido: “Senhor, o meu criado jaz em casa paralítico, e violentamente atormentado”. Que oração linda, que humildade, que atitude de adoração. Ao contrário de tantos de outros que só pelo fato de ter o dom da oratória e conseguir sugestionar o povo, quando estão pregando para uma multidão de pessoas simples já andam pisando duro pensando ser alguma coisa.
            Deixemos isso e falemos de mais uma característica do Centurião

III – A HUMILDADE DO CENTURIÃO (v. 8).

            Diante do pedido com lágrimas do Centurião, o Senhor lhe respondeu: “Eu irei, e lhe darei saúde” (v. 7). Aí entra a humildade do homem. O Centurião quando ouviu o Senhor Jesus dizer que ia à sua casa tremeu. Espere aí, em minha casa? Senhor, não sou digno que entres em minha casa. No pensamento do Centurião veio a sua condição de pecador. A sua casa era imunda para uma pessoa tão importante como o Senhor Jesus entrar. E a nossa casa como anda. Será que o Senhor Jesus está realmente no nosso interior? Nossas atitudes não de humildade? De pureza? De santidade? De bom testemunho? Ou somos indignos de que o Senhor entre em nossa casa? Eu estou falando de casa espiritual, mesmo. Paulo diz que somos o templo de Deus, I Co 6.12-20.
            A coisa é séria. Tem gente por aí dizendo que é crente, mas as suas atitudes são na verde de pessoas ímpias: compram e não pagam, se deliciam em estar no caminho dos pecadores, falam mal da vida alheia, são capazes de se numa loja após uma compra receberem um troco errado para mais de irem embora, mesmo sabendo que o caixa que lhe deu o troco errado pagará no fim do expediente pelo erro. São pessoas que não têm dignidade, mas são incapazes de dizer ao Senhor Jesus que não são dignas de que Ele entre em baixo de seu telhado. Falta-lhes humildade suficiente para isso.

IV – A FÉ DO CENTURIÃO (v. 8, 9).

            “Dize somente uma palavra, e o meu criado sarará”.
            Que fé. Ele sabia do poder que o Senhor Jesus era investido. Por isso, querendo demonstrar esse conhecimento sobre o poder do Senhor Jesus, assim se expressa: “Eu também sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz”. Em outras palavras o Centurião queria dizer é que sendo ele um homem comum tinha recebido autoridade para dar ordens a pessoas que foram colocadas sob sua autoridade, muito mais o Senhor Jesus que era o filho de Deus. E eu tenho certeza de que o Centurião tinha conhecimento disto, pois, conforme Lucas ele mandara edificar uma sinagoga para os judeus (Lc 7.5), se assim não fora ele não teria usado tal expressão demonstrando que cria que o Senhor Jesus poderia de onde se encontrava, com uma palavra apenas, dissipar a enfermidade.
            Tal foi a demonstração de fé do Centurião que o Senhor Jesus se admirou e disse: “nem mesmo em Israel encontrei tanta fé”.

CONCLUSÃO.

            Queremos milagre? A resposta é sim. Todas as vezes que convidamos as pessoas a frente, fazemos porque acreditamos em milagres e os irmãos vêm porque acreditam que os milagres vão acontecer em suas vidas. Mas foi estudando este texto que aprendi que se não seguirmos os passos do Centurião quando buscava a cura de seu criado, não podemos encontrar êxito para a nossa pretensão.
            Os milagres acontecem sim. Mas para que aconteçam precisamos:

1 – De uma oração convincente, e essa oração convincente tem que ser acompanhada de lágrimas.

A Bíblia diz que “O choro pode durar por uma noite, mas a alegria vem pela manhã” Sl 30.5. Eu não sei quanto tempo vem durando a sua noite, tão pouco, quando será o seu amanhã. Deus o sabe.

2 – De uma oração com humildade.

Na oração com humildade demonstramos toda a nossa dependência a Deus. O Senhor Jesus disse: “Sem mim nada podeis fazer” João 15.5.

3 – De uma oração de fé.

            Na carta aos Hebreus 11.1 está escrito: “Fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem”.
            Quem deseja receber alguma coisa de Deus precisa se aproximar dele com fé Hb 11.6.

            Que o Senhor Jesus nos abençoe.

ANIVERSÁRIO DO GRUPO CANTARES

Programação:

 
Dia 27/08/2011 - 19h00min - Culto de Abertura - Pastor Presidente
                                              Samuel Lopes da Silva.
                                              Pregador: Pr. Joel Antonio da Silva
                                              Cantores locais e convidados

Dia 28/08/2011 - 09h00min - Escola Bíblica Dominical
                            10h00min - Palestra para Família
                                              Pr. Joel Antonio da Silva
                            18h30min - Culto de Encerramento.
                                              Pregador: Pr. Joel Antonio da Silva
                                              Cantores locais e convidados

ESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS 2011


Ainda há tempo!
Venha participar da Escola Bíblica de Férias 2011.
Começa Terça-Feira dia 19 as 14:00 horas!
Estamos Esperando por Voce.
Entrada Franca
Podem participar crianças de 0 a 100 anos.
Local: IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS EM JUIZ DE FORA - MISSÕES
Av. dos Andradas, 1125 - Morro da Glória.

O QUE NOS ENSINA O FILHO PRÓDICO.Lc 15.11-32.


INTRODUÇÃO.

É muito comum, falarmos sobre o Filho Pródigo para exaltar o amor do Pai que o recebe de volta ao lar com festa, desconsiderando o erro do filho que gastou os seus haveres, ainda que, estes não fossem totalmente seus, posto que, o pai ainda se encontrava com vida.
Nesta mensagem, porém, desejo aplicar um novo comentário sobre a parábola, não em relação ao pai com seu amor imensurável, que como disse é comum, mas observando atitudes no filho rebelde, para tomá-las como exemplo.
A história inicia-se com a exigência de um moço que se dirige ao pai usando as seguintes palavras: “Pai, da-me a parte da fazenda que me pertence”. Na verdade essa exigência não tinha lógica, porque, como me referi acima, o pai ainda era vivo, portanto, nada pertencia ao filho até que o pai viesse a falecer, deixando um testamento que haveria de designar a parte que caberia a cada filho. Quando nós dizemos que aquele moço exigia algo que não lhe pertencia, baseamo-nos na reação do filho mais velho que, numa atitude de reprovação pela forma pomposa como o pai recebera o filho rebelde, diz: “Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com meus amigos; vindo, porém, este teu filho que desperdiçou a tua fazenda...”.
O assunto que passaremos a comentar encontra-se nos versículos 17 a 21. Nestes versículos aprendemos lições preciosas para o nosso dia-a-dia. Vejamos.

I – REFLEXÃO. (v.17).

Prestem a atenção no moço: “E, tornando em si, disse...”. (Na nossa linguagem popular, dizemos: quando a ficha caiu).
Quantas vezes cometemos erros em nossa vida, só pelo fato de fazemos determinadas coisas sem refletir? Mas, o que é refletir? Refletir entre muitos significados é “Pensar ponderadamente, isto é, pensar atenta e minuciosamente; meditar”. A falta de pensar ponderadamente, isto é de refletir, leva-nos, muitas vezes, a cometermos ações que se tornam em prejuízo até para a comunidade que lideramos I Cr 21.1-17. Vejamos o que aconteceu neste episódio:
1 – O rei, ainda que incitado por Satanás, sem refletir ordena a Joabe fazer um censo no povo de Israel, pois desejava saber quantos homens havia que poderiam sair para a guerra;
2 – Ainda sem refletir, ameaça o seu general, por haver ponderado, mostrando a inexistência de necessidade de tal ação;
3 – A falta de reflexão teve como conseqüência a morte de setenta mil homens em Israel, tudo pelo ato impensado do rei.
É bom que estejamos sempre atentos e antes de tomar qualquer decisão reflitamos bastante. Deus não se deixa escarnecer, Gl 6.7. O filho pródigo começou o seu retorno para casa pela reflexão.

II – PLANEJAMENTO.

Nada deve ser feito sem planejamento. Se fizer uma compra, se construir uma casa se fazer uma viagem, tudo tem que ser planejado nos mínimos detalhes. O nosso grande erro até de às vezes ficamos endividados, é que antes de nos dirigirmos à loja onde desejamos adquirir um bem não planejamos, chegando a momentos de não podermos arcar com as despesas que temos quando recebemos o nosso pagamento.
O que é planejamento? “1. Ato ou efeito de planejar. 2. Trabalho de preparação de um empreendimento, de acordo com roteiro e método determinados; planificação. 3. Processo que antecede o estabelecimento de um conjunto coordenado de ações visando a atingir um ou mais objetivos”. (Planejar é programar).
O filho pródigo antes de tomar qualquer decisão fez um planejamento. “Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;”.
Olhem os nossos negócios dando errado; e o nosso ministério indo de águas abaixo. Nós queremos ser pastores. Aí arranjamos uma ordenação sem chamada, tentamos fundar uma igreja, mas onde está a vocação? Ah! Vou ser missionário. Partimos, passamos necessidades como passou o filho pródigo que partiu para uma terra distante, gastou tudo quanto tinha levado tudo isto por não refletir antes e não fazer qualquer planejamento. Só depois que sofreu fome é que caiu em si e, então disse: “Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome” (v.17). Foi preciso passar pela fome, sofrer necessidades para poder aprender que a falta de planejamento no que fazemos, leva-nos a cometermos erros grosseiros.

III – A EXECUÇÃO DO PLANO. (vs.20,21).

Executar é por em prática a decisão tomada. Isto aconteceu com o moço pródigo. “Levantando-se, foi para seu pai”.
Falando da nossa vida espiritual: quantas decisões devemos tomar e por em prática a fim de não perdermos a nossa salvação.
O homem foi criado em santidade, perdeu-a porque não tomou uma séria atitude em relação ao desobedecer a Deus. Em Gn 3.6 está assim escrito: “E vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela”.
Qual foi a conseqüência dessa decisão sem planejamento e sem reflexão? Paulo diz: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou por todos os homens por isso que todos pecaram” Rm 5.12. Essa foi a conseqüência de um ato impensado.
Na nossa vida de crentes em Cristos Jesus, temos decisões importantes para serem tomadas. Quando decidimos aceitar a Jesus como nosso Senhor e Salvador, fizemos porque achamos que estávamos escolhendo o caminho certo. Agora precisamos manter a nossa postura de verdadeiros cidadãos dos céus. Paulo recomenda para sermos “imitadores de Deus”. O que significa isto para as nossas vidas? Significa que temos que ter uma vida de completa santidade. Estamos em um mundo que não nos poupa, está sempre olhando o nosso comportamento, modo de agir, decisões que tomamos; erros que cometemos.
Nós éramos verdadeiros filhos pródigos. Quando do desvio de nossos primeiros pais, passamos a condição de bastardos, passamos a nos alimentar das bolotas dos porcos, mas fomos atingidos pelo amor de Deus, e resolvemos voltar para casa do Pai. Aqui estamos. Qual a nossa perspectiva. Qual o nosso planejamento para servir ao Senhor?
Quero que reflitamos sobre o planejamento do filho pródigo: “Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus empregados”. Este planejamento já fizemos e até já voltamos para a casa do Pai. Mas será que depois que fomos recebidos pelo Pai, permanecemos arrependidos de termos praticados o erro de afastar-nos dos caminhos determinados pelo Senhor? Na verdade o filho pródigo chegou e fez uma verdadeira confissão. Ele disse: “Peque contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho”. No planejamento do filho pródigo estava três coisas: ir ter com o pai, a confissão e o pedido. Isto nos ensina uma bela oração: ir ao Pai, confessar as nossas faltas e pedir o que desejamos. Por que confessar ao Senhor o nosso erros? Porque ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados.
Se já voltamos para o Senhor e o fizemos Senhor de nossas vidas ponhamos com sinceridade a execução do plano para servi-lo de maneira fiel e sincera. Cristo em breve arrebatará a sua Igreja, por isso não podemos estar desapercebidos, a fim de não sermos apanhados de surpresa.
Que o Senhor Jesus nos abençoe.

AS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL


Mt 16.20.
O versículo que acabei de ler mostra Cristo, que ao ouvir a confissão de Simão Pedro, percebeu ali a mão providencial do Pai, e, fazendo um trocadilho com o nome de Pedro (Kefa, que significa pedra), e consigo próprio, que é a Rocha, afirmou que sobre a dita Rocha edificaria a sua Igreja. Edificá-la-ia com tal força, que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela. Nestas palavras deve-se observar três coisas: primeiro, que Cristo tinha uma Igreja neste mundo. Segundo que esta Igreja sofreria intensa oposição, não só por parte do mundo, mas de todas as forças e poderes do inferno. E, terceiro, que esta mesma Igreja, apesar de todo o poder e maldade do diabo, haveria de permanecer.
Vemos esta profecia confirmada de maneira maravilhosa. Em toda a trajetória da Igreja, até nossos dias, contemplamos claramente o seu cumprimento. A Igreja estabelecida por Cristo tem resistido à oposição de reis, governadores e autoridades deste mundo. Apesar de tudo, tem superado e retido o que é seu! É maravilhoso observar a vitória sobre as tempestades.
Dezenove séculos se passaram, mas conforme já disse, sofrendo oposição, a Igreja chegou com todo vigor ao século XXI e, mesmo que não estejamos aqui comemorando os dois milênios que a Igreja de Cristo tem sobrevivido, estamos comemorando o centenário de uma célula da Igreja Primitiva, que com toda força e vigor da já referida Igreja Primitiva, encontra-se na nossa querida Pátria Brasileira desde o ano 1911: a Assembléia de Deus no Brasil.
Meus irmãos, nestes cem anos de vida que a Assembléia de Deus brasileira tem sobrevivido, temos atravessado momentos de angústias por perseguições vindas de movimentos ou de igrejas ditas cristãs, críticas feitas por outras igrejas evangélicas, que talvez movidas pela inveja de ver o crescimento da novel igreja, caluniavam-nos e nos tratavam com palavras desairosas, sem contar ainda, que não poucas vezes, os nossos locais de cultos foram apedrejados e até incendiados por fanáticos que se diziam cristãos, eram liderados, às vezes pelos seus sacerdotes. Mas a Igreja continua firme, louvando o Rei dos reis e procurando cumprir o Seu “IDE”, da forma como registrou o Evangelista Marcos no capítulo dezesseis e nos versículos quinze a vinte de seu evangelho que assim diz:
E disse-lhes: Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Quem crê e for batizado será salvo; mas quem não crê será condenado.
E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsaram os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se tomarem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
Ora o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus.
E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amem.
Sim, meus amigos e irmãos em Cristo, mas não foi só isso. Como se a perseguição movida pela igreja romana não fosse suficiente, ainda tínhamos os grupos evangélicos que nos antecederam no Brasil os quais nos criticavam, chamando-nos de analfabetos, simplesmente porque os nossos pastores não tiveram tempo de se formarem em um seminário teológico, e até diziam que o espírito que recebíamos não era o Espírito Santo, mas espíritos de demônios. Todavia, a Assembléia de Deus resistiu a tais insinuações e chegou ao século XXI com cerca de vinte milhões de membros, mais de quarenta mil pastores, dos quais uma boa parte é composta de conferencistas internacionais e escritores. Contamos ainda com templos em quase todas as cidades, vilas e povoados deste imenso Brasil, sendo também a maior igreja evangélica brasileira e a maior igreja pentecostal do mundo.
Bem falou o Senhor Jesus Cristo: “Sobre esta pedra edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
Qual o Segredo para o crescimento das Assembléia de Deus no Brasil? Vejamos

I – É UMA IGREJA QUE CUMPRE O IDE DO SENHOR JESUS SEM ESPERAR RECOMPENSA TERRENA.

Uma das muitas características da Assembléia de Deus foi sempre construir os seus templos nas periferias das cidades, com a finalidade de alcançar os menos favorecidos. A verdade é que a Assembléia de Deus se preocupa mais com o bem-estar da ovelha, do que com a lã desta. Procuramos agregar aquela ovelha da qual o Senhor Jesus certa vez falou: “ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas,”. O que realmente interessa à Assembléia de Deus é advertir o povo, tal como fez o apóstolo Pedro: “Salvai-vos desta geração perversa” At 2.40. Não oferecemos prosperidade material, nem qualquer outra coisa, senão aquilo que os nossos missionários ofereceram: Jesus. Sim, Jesus que salva, cura, batiza com o Espírito Santo e leva para o céu.Essa era a mensagem dos missionários e, foi com essa mensagem que a Assembléia de Deus cresceu, e é assim que ela continuará crescendo. Não oferecemos coisas materiais, porque elas perecem. O Senhor Jesus aconselhou: “Não ajunteis tesouros na terra onde a traça e a ferrugem consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu” Mt 6.19, 20. Nosso empenho como Assembléia de Deus é oferecer a salvação dada pelo Senhor Jesus, pois, a promessa de salvar a humanidade e exclusiva dele. O seu convite é especial. Veja: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”, Mt 11.28. Nos moldes de evangelização da Assembléia de Deus, não se salva quem não quer.

II – É UMA IGREJA QUE APRESENTA UM CRISTIANISMO AUTÊNTICO.

O cristianismo autêntico é caracterizado por quatro coisas:

1 – Sinceridade.

Paulo diz: “Porque nós não somos, como muitos falsificadores da Palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus” 2 Co 2.17. O mundo admira a sinceridade e a considera o ponto alto do caráter. Eis uma boa causa para o crescimento da Assembléia de Deus, os seus membros podem não ser letrados, mas são sinceros.

2 – Falamos da parte do próprio Deus (2 Co 2.17).

A idéia aqui é de objetivo. Não podemos ser sonhadores ociosos, perdulários, sem um objetivo em vista. Somos chamados da mesma forma que os oficiais militares são recrutados, recebem uma tarefa definida e missões específicas – tal é o comissionamento do cristão. Somos pessoas objetivas, com um fim em vista, com um alvo a atingir, um propósito a realizar. Não podemos simplesmente pregar ou testemunhar como se isso fosse um fim em si mesmo. Somos enviados para realizar alguma coisa com o nosso testemunho.

3 – Fazemos tudo isso na presença de Deus (2 Co 2.17).

Aqui está um grande segredo do crescimento da Assembléia de Deus. Fazer tudo na presença de Deus, isto é, Deus dá o aval. Quem faz tudo na presença de Deus é perfeitamente digno de confiança.

4 – Falamos com autoridade de Cristo (2 Co 5.20).

“Somo embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse”. Aqui há um outro segredo. Os embaixadores são porta-vozes autorizados. Tem poder de agir, de cercear.

Pessoas com sinceridade, objetivo, honestidade e autoridade, são totalmente dignas de confiança, pois, apresentam um cristianismo autêntico Esta, mais uma razão do crescimento da Assembléia de Deus.


III – É UMA IGREJA CHEIA DO PODER DO ESPÍRITO SANTO E QUE POSSUI TODOS OS DONS ESPIRITUAIS.

Conforme conhecemos da história da fundação da Assembléia de Deus no Brasil, os nossos missionários não vieram com idéias separatistas mas com uma notícia alvissareira: “Deus voltou a derramar de Seu Espírito Santo como no dia de pentecoste”. O derramamento do Espírito estava acontecendo nos EUA e Deus enviou dois mensageiros para trazer essa boa nova às igrejas do Brasil. Estas não aceitaram. O que fazer, então? Assim como aconteceu com a vinda de nosso Senhor Jesus que veio para os judeus. Estes, porém, não aceitaram, culminando com a salvação dos gentios, da mesma forma aconteceu com as igrejas brasileiras, não aceitaram a mensagem trazida por Gunar Vingren e Daniel Berg, Deus levantou a Assembléia de Deus cheia do poder do Espírito Santo, com autoridade para expulsar demônios, falar novas línguas, pegar nas serpentes, tomar coisas mortíferas e curar os enfermos. É isto uma igreja cheia do Espírito Santo, que possui todos os dons espirituais.
Eis o segredo da Assembléia de Deus no Brasil
Que o Senhor Jesus nos abençoe!
Juiz de Fora 19 de junho de 2011.
Mensagem pregada no culto de encerramento das festividades do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil.

VIVER CONTENTE


APRENDI A VIVER CONTENTE EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO (Fl 4.10-13)

INTRODUÇÃO.

Paulo, quando escreveu a carta aos filipenses, estava preso; pesava sobre sua cabeça uma sentença de morte.; estava passando necessidades, talvez, até fome. Ainda assim, declara estar contente.

Qual era o seu segredo? Como viver contente em toda e qualquer situação?

Podemos descobrir, analisando suas declarações, no texto lido. Vejamos:

I – PRIMEIRA DECLARAÇÃO: JÁ APRENDI (v. 11).

Antes de verificarmos que lição podemos tirar do aprendizado, verifiquemos o sentido do verbo aprender.

1 – Do grego (manthanô), que significa “aumentar o conhecimento” ou “ser aumentado em conhecimento”.

2 – Também do grego (ginoskõ), “saber pela observação e experiência”.

3 – Outro sentido no grego (akriboõ) “aprender cuidadosamente”.

Nenhum desses três verbos aplica-se ao aprendi que se encontra no texto. O verbo ali aplicado é:

4 – mueõ, cujo sentido é: “iniciar em mistérios”, traduzido na versão Almeida Revista e Corrigida por “estou instruído” (voz passiva, tempo perfeito) em Fl 4.12, ou seja, “aprendi o segredo”.

A primeira lição, então, que podemos tirar é que este estado de espírito não vem por acaso; é o resultado de um longo aprendizado.

Enquanto a as pessoas, na sua maioria, aprendem a se tornarem “fechadas”, desconfiadas e entristecidas com as amargas experiências da vida, o apóstolo Paulo, com estas amargas experiências, comuns a todos nós, aprendeu o segredo do viver contente. Paulo considerava cada experiência, fosse boa ou fosse ruim, uma excelente oportunidade para aprender a viver.

Será que é isto que nos falta? Uma atitude de aluno, positiva, diante das dificuldades e dos sofrimentos? Será que não é a falta de aprender o segredo, que faz muitos de nós murmurar, às vezes até xingar, cometendo quase que blasfêmia contra Deus, “que não vos deixará tentar acima do que podeis”? (I Co 10.13).

Paulo diz: “Estou instruído” (v.11) “Sei” (v.12).

II – APRENDI A VIVER CONTENTE (v.11)

A segunda lição que podemos tirar do texto bíblico é: o que temos aprendido?

Dando uma olhadinha mais profunda no texto bíblico, descobrimos que a palavra grega traduzida como “contente” é autarkes donde veio a nossa palavra Autarquia.

Autarquia significa: Governo autônomo. Administração que procede sem interferência do poder central; autonomia.

O que será que o apóstolo Paulo queria dizer, ao usar esta palavra? Que estava sorrindo à toa em meio às tempestades? Claro que não, pois, o sofrimento incomoda.

Na verdade o que Paulo estava dizendo é que é possível conservar a serenidade, o controle da situação, a autonomia, independentemente dos problemas que estamos passando. Logo, ele podia dizer assim: “aprendi a manter o controle”, isto é não preciso de ajuda, por conseguinte, estou “contente”.

Será que já aprendemos isto?

III – APRENDI A VIVER CONTENTE EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO. (v.11)

A terceira lição que podemos tirar deste texto é: É preciso aprender a manter a serenidade em qualquer situação.


Na hora da humilhação ou da exaltação.

Na hora da fartura ou da fome.

Na hora da abundância ou da escassez.

A maioria de nós não sabe administrar nem uma, nem outra situação.

Quando estamos na abundância, na nossa linguagem popular, estamos “por cima”, esbanjamos, isto é, gastamos em excesso o temos, humilhamos os que nada têm, aqueles que em nossa linguagem popular estão “por baixa”. Quando estamos na escassez, isto é “por baixo”, xingamos, reclamamos, sofremos, enchemos o coração de ódio e mágoa.

Muitos não são honrados por Deus, porque não teriam o mínimo controle numa situação de fartura e abundância.

O remédio é aprender a viver contente em toda e qualquer situação. Como diz Paulo: “Já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade”.


Paulo encerra este maravilhoso texto com esta declaração: “Tudo posso naquele que me fortalece”.

Temos ouvido as mais diversas aplicações sobre este versículo, tais como: ter, fazer, adquirir, conquistar, prosperar naquele que me fortalece. Na verdade não foi nada disso que o apóstolo quis dizer.

O que realmente ele quis dizer foi: Tudo posso administrar naquele que me fortalece.

Vejamos: Paulo aprendeu a viver contente em qualquer situação, porque Cristo o fortalecia.

Em nenhum momento o apóstolo pretendeu ensinar-nos alguma nova filosofia de vida ou uma oração mágica que forçasse as janelas do céu a se abrirem sobre nós. Lê tão somente estava relatando que chegou à maturidade da fé, que lhe dava o controle d situação – fosse ela qual fosse – porque o Senhor Jesus o fortalecia.

CONCLUSÃO.

O cristão, como qualquer outro ser humano, pode passar por diversas experiências na vida: da fome à fartura; da humilhação à honra; da escassez à abundância. Mas, é possível aprender a manter a serenidade em qualquer situação. No entanto, a plenitude deste aprendizado, só é possível para aqueles que buscam força em Jesus Cristo. Somente aqueles que estão ligados em Cristo e dispostos a aprender poderão um dia repetir com honestidade as palavras do apóstolo:

“Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação”.

CENTENÁRIO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL



PROGRAMAÇÃO LOCAL:
Dia 05/06/2011 (domingo)
Local: Templo Sede, Avenida dos Andradas, 1125- Morro da Glória - Juiz de Fora - MG
08h00min - Oração.
09h00min - Escola Bíblica Dominical Especial

Assembleia de Deus 100 Anos de Pentecostes.

19h00min - Culto da Centésima Ovelha.

Em Busca dos Desviados do Evangelho
Dia 12/06/2011 (domingo)
Local: Templo Sede, Avenida dos Andradas, 1125- Morro da Glória - Juiz de Fora - MG
08h00min - Oração.
09h00min - Escola Bíblica de Obreiros (Templo Sede).
11h00min - Batismo em Águas (Templo Sede).
19h00min - Culto Especial
Com a Entrega dos Certificados de Batismo.
Dia 18/06/2011 (sábado)
Local: Templo Sede, Avenida dos Andradas, 1125- Morro da Glória - Juiz de Fora - MG
18h00min - Culto de Abertura do Centenário (Templo Sede).
Dia 19/06/2011 (domingo)
LOCAL: EXPOSHOP
INFORMAÇÕES: (32) 3212-0139
07h00min - Oração.
08h00min - Culto da Ceia do Senhor.
12h00min - Almoço.
14h00min - Estudo Bíblico
17h00min - Culto de Encerramento.

Cerca de 10 mil pessoas participam no Grande Templo da Assembleia de Deus, em Cuiabá-MT, do culto solene de abertura da 40ª CGADB.


Aproximadamente 10 mil pessoas estiveram no culto de abertura da 40ª AGO – Assembleia Geral Ordinária da CGADB – Convenção Geral da Assembleia de Deus no Brasil. Foi sem dúvida uma grande abertura que marca o Centenário da Igreja no Brasil.
No púlpito, dezenas de pastores assembleianos de todo o Brasil juntamente com o presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil Pr. José Wellington e sua esposa irmã Wanda Freire e o Pastor Sebastião Rodrigues de Souza, Presidente da COMADEMAT e sua esposa Nilda de Paula Souza e demais pastores além das autoridades, como exemplo o Governador do Estado do Mato Grosso Silval Barbosa e a primeira dama Roseli Barbosa.





SALMO 103

  INTRODUÇÃO.


Os versículos 1 e 2 deste Salmo começam com a expressão: “Bendize ó minha alma, ao Senhor”.

Antes de falar da razão, porque o rei Davi, começa este salmo com a expressão “bendize”, preciso informar o significado do vocábulo Bendizer.

Segundo o Dicionário da Barsa, bendizer é “abençoar; louvar; glorificar”.

Deixemos de lado o abençoar e o louvar e tracemos algumas considerações sobre o glorificar, porque “Bendizer é glorificar”. Nesse caso o versículo poderia ter sido escrito assim: “Glorifique, ó minha alma, ao Senhor”. Mas o que é glorificar? Você poderá responder é bendizer; é louvar. Certo. Porém eu quero mais: glorificar é dar glórias; é prestar culto ou homenagear; é honrar. Nesse caso, os versículos 1 e 2 do Salmo podem ser lidos assim: “Preste culto, ó minha alma, ao Senhor por todos os benefícios que você tem dele recebido e tudo o que há em mim glorifique o seu santo nome”.

Eu não vou citar aqui o que pode existir em você que não glorifica ao Senhor. O apóstolo Paulo recomenda: “Examine-se o homem a si mesmo” I Co 11.28. Cada um de nós deve fazer um introspectivo (que examina o interior), para verificar o que há em si que não glorifica ao Senhor. Isto é de responsabilidade de cada um.

Uma recomendação do versículo 2 é não esquecer de “nenhum dos seus benefícios”

O ser humano é dotado desta virtude negativa: esquecer-se dos benefícios recebidos, por isso, a recomendação do rei Davi à sua própria alma: “e não te esqueças de nenhum de seus benefícios”.

A seqüência do Salmo apresenta quatro atitudes da parte do Senhor: O QUE O SENHOR FAZ; O QUE O SENHOR NÃO FAZ; O QUE O SENHOR É; O SENHOR QUE CONHECE. Vejamos:
 
I – O QUE O SENHOR FAZ (3-6).

1 – Perdoa todas as iniqüidades (v.3).

Iniqüidade é falta de equidade. Equidade é retidão; é integridade de caráter. O que o texto está dizendo é que o Senhor perdoa toda falta de retidão, toda falta de integridade, de caráter. Como integridade vem de íntegro, que quer dizer inteiro; completo; puro, logo o texto está dizendo que o Senhor perdoa a falta de caráter, dando um caráter puro, honrado Is 1.18.
 
2 – Sara todas as enfermidades (v.3).

É o próprio Senhor que faz a declaração de que sara todas as enfermidades Ex 15.26; Dt 32.39. É claro que na maioria das vezes temos que recorrer ao médico, que é um ministro de Deus para tratar de nossa saúde, mas isso não significa dizer que é o médico ou são os remédios por ele receitados que curam. Estes são apenas instrumentos usados por Deus para a realização do milagre. Foi por esta razão que o salmista escreveu: “e sara todas as tuas enfermidades”.
 
3 – Redime a vida da perdição (v.4).

Redimir é o mesmo que remir, e remir é “Libertar do cativeiro pagando o resgate”. Deus nos deu o Senhor Jesus, o qual se entregou voluntariamente para que pagasse com o seu próprio sangue o nosso resgate da ruína, isto é, da vida de perdição I Pe 1.18-23. O ato da salvação é um dom de Deus que se recebe pela graça, por meio da fé em Cristo Jesus Ef 2.8.
 
4 – Coroa de benignidade e de misericórdia (v.4).

Entre outros significados, coroar é premiar e benignidade é doçura; clemência; bondade. É isto que o Senhor faz: transforma o vil pecador, o homem mau, valente, soberbo, orgulhoso em uma pessoa doce, clemente, bondosa. Não foi por acaso isso que Ele fez com o apóstolo Paulo? Fl 3.4-8.
 
5 – Faz justiça e juízo a todos (v.6).

Em sua contestação quando do anúncio que Sodoma seria destruída, Abraão perguntou ao Senhor se Ele destruiria o justo com o ímpio, perguntando a seguir: “Não faria justiça o Juiz de toda a terra?” Gn 18.25. Depois de uma série de perguntas, o Senhor da a resposta definitiva: “Não destruirei a cidade por amor dos dez” Gn 18.32. Isto quer dizer que o Senhor não destruiria a cidade se houvesse apenas dez pessoas justas ali.

II – O QUE O SENHOR NÃO FAZ (9-10).

1 – Não repreende para sempre (v.9).

Deus sempre está dando uma oportunidade de arrependimento. Quando Ele repreende faz como um pai Hb 12.5-11.
 
2 – Não conserva a ira para sempre (v.9).

A misericórdia de Deus é tal que Ele como se estivesse esquecido das nossas maldades, nos proporcionou a salvação através da morte de Seu Filho, o Senhor Jesus e declara em Hebreus 10.17 “E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades”.
 
3 – Não nos trata segundo os nossos pecados (v.10).

O escritor do livro Lamentações nos informa que se não fosse a misericórdia do Senhor, nós se quer existiríamos (Lm 3.22), é isso que afirma a segunda parte do versículo 10. “Nem retribui segundo as nossas inquidades”.

III – O QUE O SENHOR É (8, 11).
 
1 – Misericordioso (v.8, 11).

O Senhor tem compaixão de nós pela nossa miséria.

2 – Piedoso (.8).

Ser piedoso é ser compassivo e ser compassivo é ter compaixão, ser compadecido.

3 – Longânime (v.8)

Ser longânime é ter longanimidade, isto é, ter paciência para suportar ofensas.

4 – Grande em benignidade.

IV – O SENHOR NOS CONHECE (v.14).

Ninguém melhor que o autor do Salmo 139, que foi o próprio Davi, para provar que o Senhor nos conhece, basta para isso ler o versículo 16 deste salmo: “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia”.

Isto é conhecer. Deus conhece os Seus servos.

CONCLUSÃO.

Davi encerra o salmo dizendo para todas as criaturas bendizerem ao
Senhor (20-22), e por fim: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor”.